sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Ribeira do Carvalhal







Moinho em ruínas na ribeira do Carvalhal




locais paradisíacos de aparência selvagem, que nos convidam a parar e meditar, como é possível haver tanta beleza escondida entre penhascos,salgueiros, amieiros e luxuriante vegetação, envolvendo estas pequenas quedas de água cristalina, que outrora era aproveitada para fazer mover lagares de azeite e moinhos de farinha.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A minha aldeia ficou mais pobre...


A uma pessoa que lutou a vida inteira, que ajudou muita gente e que tinha sempre um sorriso guardado para receber a família e amigos, uma pessoa que deixou uma grande marca, deixou memórias e sem dúvida uma grande saudade!
Partiste sem sequer avisar e deixaste um grande vazio, todos sabemos que a vida é mesmo assim e nem por isso custa menos...
Serás sempre lembrado com muito carinho!
A todas as pessoas que estiveram presentes a prestarem uma última homenagem àquele que para mim é o marco daquele cantinho perdido na serra que guarda as grandes memórias da minha infância, agradeço do fundo do coração.
Não me é fácil aceitar a tua inesperada partida e assim como eu muita gente a chorou mas muitos mais vão sentir a tua falta.
Muito fizeste pela nossa aldeia e pela gente dela e só por toda essa bondade serás, sem dúvida eternamente reconhecido! Infelizmente a vida é mesmo assim e quero acreditar que todos aqueles com quem sempre conviveste irão sentir-se eternamente agradecidos por contigo terem convivido e partilhado experiências. Gostaria de algum modo, de ver essa apreciação em maior espírito de comunidade, em manter vivas as tradições e convívios da nossa aldeia. Que esses convívios sejam realizados de amigos para amigos, sem interesses além de proteger e preservar o bem comum e tão especial para mim, que a todos nós pertence, a nossa aldeia.
A ti meu pai, despeço-me assim, com um abraço do tamanho do mundo e um beijo de eterna saudade, descansa em paz!

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Um olhar sobre nós...


Vou à minha aldeia sempre que me é possível, e cada vez sinto mais saudades da minha terra, onde nasci e vivi toda a minha meninice e parte da minha adolescência. Daí conhecer bem os costumes e tradições desta gente serrana. esta aldeia já não parece aquela em que nasci e que amei toda a minha vida.As poucas pessoas que hoje a habitam passam olhando o chão, o seu silêncio mais parece o eclodir de um furacão na quietude da paisagem. Como é possível que tão pouca gente, não sinta a necessidade do calor do próximo como antigamente, que era sempre transmitido através de um sorriso e doces palavras de saudação, como um "Deus te ajude" ou "vai com Deus" ou um simples "bom dia". No antigamente, a humildade era um bem obrigatório e que as pessoas sabiam como cumprir, e respeitar.Como é possível que as pessoas se tenham esquecido que são essas pequenas coisas que dão valor à vida? Que fazem a luta e o esforço valer a pena?!
Que nostalgia... carvalhal de outrora, em que todos eram parte da mesma família, em que se falava, ria, brincava, comia e bebia, tudo em pura harmonia e sã camaradagem muito raramente, alguem se desentendia . O passado é uma coisa que queremos esquecer, mas neste caso quero contradizer-me e por favor se é que enterraram o passado da minha terra do antigamento tragam-me depressa o coveiro porque eu quero desenterrá-lo, talvez assim possamos reaprender a viver em paz ,amor e harmonia. Vamos a isso! Vamos reviver a vida do passado do Carvalhal em que toda a gente vivia muito humildemente mas em paz e alegria.